terça-feira, 23 de agosto de 2011

Epifania


Na epistola de minha vida
A poesia se vê crescida
Grande a ponto de representar meu nome
Tanto quanto a inspiração que me segue

Nesta noite fria de dia cinzento
Ela se manifesta ao lembrar-me de ti
Querida por todas as partes de mim

Mas tudo é névoa, treva no meu pensamento
Vejo-me em tal escuridão,
Que faz jus a seu nome,
E está descrito em teus negros olhos

Mas ainda como seu nome composto,
É o meu querer.
Composto por dúvida e encanto
E, também como seu nome, ainda está em primeiro lugar, cheia de graça

Sou romântico de primeira viagem, desculpe
Não sei muito disso, mas a mim só resta a lisonja
Pelo reconhecimento que tu tens

É tarde, a caneta já faz falhar
Mas não passa por mim a idéia:
Não tê-la ao menos para me abraçar.


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Meras Verdades

Era um dia inesperado
Aconteceu subitamente.
Envenenaram-me com a silenciosa peçonha
Não pedi por isso, aconteceu, simplesmente
Não houve treino ou roteiro, o culpado não fui eu

Quando eu vi já estava lá, rezando por ti
Rezando para que estivesse bem
Nada mais importava, portanto, me frustrava
Frustrava-me, pois, em tal sentimento não mais acreditara

Apesar de não tê-la como o esperado
Tenho-a, dentro de meu ser
O mais importante não ei de perder jamais,
A vontade , confesso, é de estar ao lado teu

Como um anjo protegê-la e levá-la em minhas asas para lugares alem da visão humana
Perdoe-me não ser um príncipe encantado, encantado sim, mas não em reinado
Mas aceite com mimo este bobo solitário
Que se vislumbra com o brilho de teu sorriso e teus negros olhos
E desde que a conhece vê o dia amanhecer mais claro